Fevereiro chegando! E, com ele, as salas repletas alunos (vacinados, esperamos), muitos sorrisos, descobertas e reencontros! Estaremos, sim, prontos a acolher a TODOS e dispostos a dar o nosso melhor para reconstruir a rotina escolar e estimular as aprendizagens.
Mas… Quem acolhe o professor?
Somos peças centrais, agentes transformadores e essenciais ao espaço educativo e à dinâmica escolar. Somos quem faz acontecer, quando a porta se fecha e nos vemos com 15, 20, 30 ( ou mais) crianças ou adolescentes, demandando nossa atenção, competência técnica, sensibilidade, escuta.
Somos nós que estamos na linha de frente, lidando com as dificuldades do dia a dia; com o choro, com os conflitos, com os entraves, com as nossas próprias dificuldades diante do grande desafio que é educar, respeitando e valorizando a diversidade. Conciliando prazos, exigências, normas e emoções – afinal somos todos humanos.
Mas, quem nos acolhe? Quem nos escuta e dá atenção às nossas demandas; quem aponta caminhos e nos dá a mão?
Eu realmente me preocupo conosco! Me preocupo quando vejo que, ano após ano, algumas escolas apenas fazem ações pontuais. Que não pautam a inclusão no Projeto Político Pedagógico da escola, e acabam atribuindo apenas ao professor a tarefa de fazer acontecer a inclusão no cotidiano.
É preciso ir além… abrir espaço à escuta e à elaboração de planos de trabalho claros, visando atender as reais demandas de alunos e professores.
Escola é comunidade de aprendizagem. Professor é parte dela; é um dos pilares da construção simbólica da escola. É quem é cobrado, alvo de tantas críticas…mas É QUEM FAZ( ou não) ACONTECER!
Gestor, valorize seu professor apoiando e instrumentalizando. Dê ferramentas, monitore e oriente. A gestão inteligente vai muito além das palestras de autoajuda do início do ano e da “avaliação” de desempenho no mês de dezembro.
Acolha o seu professor. Educação se faz com todos.
Sigamos, o ano está só começando. Sintam-se acolhidos e vamos trabalhar… JUNTOS!🌻🙏🏽