A gente passa a vida aprendendo a ser gente
E enchendo a “mochila” de coisas que considera muito importante
Porque no começo da “adultice”, o que somos? Onipotentes!
No tapa que revidamos, na ofensa que não perdoamos.
Podemos tudo, sabemos tudo! Doce ilusão!
Mas a vida… Ah, a vida
Sabia serena e bem vivida
Dá as mãos ao tempo, esse senhor tão bonito
Para nos ensinar a derradeira lição: não somos infinitos!
A ficha cai, o orgulho vai dando lugar à razão
E é assim, quando o mundo nos diz “não”
Que a gente descobre a arte de deixar ir, de perdoar, de se calar
A arte de, simplesmente, “deixar pra lá”
Seguir em frente, sem a necessidade de sair triunfante
A vida nos ensina a dar importância APENAS ao que é importante
E por que tão tarde?
E por que depois de tanto pranto? Por que a gente só entende isso depois que já viveu tanto?
Simples: para aproveitar o que resta.
Parar de viver a vida apegado ao que que não presta
Ao que não alimenta
Ao que não acrescenta
Para viver, viver, viver…
E deixar viver, deixar ser
Tire o peso da sua mochila
Deixe as miudezas para trás
Arranque a mágoa da sacola
Arranque o medo e fique em paz
Esqueça o que se perdeu
E tudo o que não é seu
Tudo o que não é VOCÊ
E caminhe mais leve,
Que a vida é breve.
Sem peso, sem pressa.
E viva, que viver é o que interessa!
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